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Poesias-->QUANDO DAS CINZAS NASCEM FOGO -- 20/01/2001 - 18:26 (ODAIR PERROTTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUANDO DAS CINZAS NASCEM FOGO



O fogo da fogueira se esvaneceu. Restaram somente as cinzas. Levantei-me, acompanhando familiares e amigos e fomos dormir.

Algo, porém, me inquietava: eu olhara para o fogo daquela fogueira e vi um

rosto que até então, jamais o havia visto. Não era assim por ser desconhecido. Era

um rosto de paixão. Meu Deus, um rosto de paixão somente poderia estar no fogo

da fogueira....Era isso. Virei-me de lado na cama e vi aquele rosto iluminado a me

sorrir, com olhos verdes, que beiravam a ferrugem. Ah, aqueles olhos, eram a lenha,

o combustível das labaredas que incendiavam meu coração estupefato e perplexo.

Então a paixão, longe de ir embora, uniu-se ao amor, lado a lado. E eu que

sempre acreditara que era impossível a convivência de amor e paixão, logo concedi

ao contraditório de minha alma quando meu coração disparou, feito metralhadora

com balas de flores coloridas. Ah, paixão, você me preenche a vida fazendo de meu

corpo em solidão mero instrumento do prazer de mel. Ah, amor, você me destitui

da dor, povoando meus pensamentos de sonhos.

Corri, então, à fogueira. Ela estava linda, toda cheia de lenha a queimar

com nuances coloridas em suas labaredas sopradas pelo vento sul, o minuano:

das cinzas nasceram o fogo.



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POR "ANJO DE UMA ASA"
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