Prazeroso olhar as montanhas, vaidosas, exibindo em suas múltiplas formas, o seu gigantismo, ostentando soberba, alternando-se com as nuvens que se contrapõem irrequietas à sua formidável estática. É princípio e é fim. É mistério. Berço das nascentes, lar e cemitério das aves. Falam-nos, revelando com ironia, que tudo é efêmero, tudo é frágil e que nos esperam, de volta. Tão íntimas e aconchegadas ao céu. Inspiram medo e consolo, ambíguas como os paternais.