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Poesias-->À minha Amiga (desconhecida) -- 02/02/2007 - 21:57 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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À MINHA AMIGA
(“Desconhecida”)
Porque não sei mentir muito bem
e muito menos trair,
porque te gosto tanto assim,
e te entendo mais que a mim.
Não quero teu perdão
nem que aches que é traição.
É apenas a vida
com os encontros de sempre,
e os desencontros do amor.
Ou sei lá eu -os encontros
de que coisa, ou do quê.
Nas paralelas infinitas
mereço enfim não ter nada.
Muito menos Teu alguém.
Mas a Senhora dos jogos,
Vida que é Diva e é cruel,
prepara as coisas, arrasa.
Nada que finja ser fiel.
Finge por riso ou presença,
Finge que deixa e esconde.
Manda guardar e esquecer.
Só sei que dizem assim
que ninguém é de ninguém
E sabes tu, como eu,
que não é não, nunca é.
Mas sabes sim, que ele é
parte tua e teu sol.
Como de noite as estrelas
nesta janela em que estou.
Tanto sabemos e temos,
esconderijo só teu,
Lá te procuro e te peço
Se não perdão... compreender!
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