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Poesias-->A história do pranto -- 10/02/2007 - 21:23 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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A história do pranto
No canto do Tempo
há um pranto.
Olhá-lo é convite e ingresso.
Arrumo de tudo e o esqueço.
Penduro suas vestes num quarto.;
e faço de conta que o deixo.
Espelho que fica, coberto:
não quero o confronto reflexo,
em outras palavras : ignoro.
Lençol qual fantasma, que dorme.
Mudou-se o amor.
E a vontade de amar permanece
qual gana de vida.
Não tem nem lugar, nem pertences,
é queixa que esbarra nas coisas,
é coisa, que esbarra nas queixas.
Relógio que bate no instante,
e pendura em ponteiros o aguarde:
não posso comprar teu sotaque.
Trazido em caixinhas com rostos
me chegas em mágico alarde,
depois me penduras as vestes.
Te escondes de mim, te convences
de bom .; te convertes em triste.
E em nomes.;
com cara de gente!
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