da mentira e da verdade que as vezes se misturam e confundem as mentes dos seres humanos.
Gosto dos meus versos e há quem não goste.
falo das coisas intrínsecas que estão dentro de mim: amor, paixão, alegria, tristeza, medo e dor.
Às vezes fico confuso porque desejo abraçar tudo de uma vez. Sinto que estou preparado para abraçar o amor, a alegria, mas, nunca a tristeza, o medo e a dor.
É que hoje resolvi tirar a máscara um pouco...
Sinto como se fosse a primeira vez em que o sol tivesse batido na minha face.
É porque no caminho que ando sem querer aprendi a andar mascarado, a esconder a verdade e fazer de conta que não vi o que aconteceu.
Talvez salve a pele, mas mata-me à alma.
Lamento essas transformações em que me tornei.
Pondero dia e noite milimetricamente nas decisões em que vou tomar e em que posso transformar.
Mensuro todos os passos, os erros, reflito sobre a vida e morte, e percebo que sou egocêntrico.
Sinto que a cada dia tenho de preparar-me.
A vida é uma guerra constante, e não posso me entregar. Ou vivo, ou morro.
E quem é que quer morrer...
Vejo esperanças plantadas em meu chão, cores vivas brilhando na escuridão e preciso me encontrar.
Tenho mensurado todos os meus esforços para criar, ser útil, porque sem isso não dar para brindar a vida.
Não vim para ficar no anonimato, porque quem se esconde não aparece.
É preciso aparecer como luz para iluminar os caminhos dos que precisam, dos que não enxergam as pessoas ao seu redor, e dos que não sabem para onde ir.
Me esforço em planejar todos os dias...
Eu não me sentiria satisfeito em morrer sem ser útil a raça humana.
Sou uma parte da beleza da criação, sou uma partícula do criador, sou o seu sopro falante.
