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Poesias-->Todos nós, parecidos -- 18/02/2007 - 12:43 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Todos nós, parecidos.
Por causa da sina
da marca e do selo.
Do amargo veneno.
Da espera e da rima.
Por causa da dor,
da tatuagem,
da Vida.
Porque amo o espanto,
surpresa e encanto.
Por ser escondida
porém exibida.
Por ter a vontade
das coisas perdidas.
Por ser como és
humana e vadia.
Por ter a loucura.
Viver sem saída.
Amar sem promessa.
Ficar esquecida.
Por ter a esperança
e viver na berlinda.
Por ser alma rara
porém parecida
qual gene atrevido
que arrisca na esquina.
Que joga na sorte.
Que inventa e se esquiva.
Que dribla e atira
mas não perde a mira.
Repete? Inventa.
Em código atenta.
Embora obrigado
sua arte sustenta.
Tua alma e a minha.
Talvez parecidas.
Qual flores perdidas
No acaso que pode.
No acaso da Vida!
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