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Poesias-->Poema de Sexta à Noite -- 24/02/2007 - 01:10 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Poema de Sexta à Noite
Alinhavei numa seqüência as emoções
enrolando suas beiradas em canções:
como cantos solitários e pingentes
sem querer, atravessando corações.
Dei de cara com pessoas e projetos
-corações de projéteis e canhões.
Outros sim : doces e lânguidos amores
que no olhar derramam luz como favores.
Tanta gente e tantas dores. Sou alguma.
Não me furto à minha mesmice ou parecido,
nem sufoco pelo igual , pelo sentido.
Somos partes, somos uns. Somos amigos.
Mesmo próximos e amigos com vestígio
sinto assim a solidão no meu caminho.
Tão longínquo o sentimento do “contigo”.;
tão perfeito e dolorido quanto é vivo.
Agarrar todas as vozes e os olhares
como vasos que florescem nas varandas,
como almas, como luzes, como flores.;
alinhavo atravessando minhas dores.
Ou talvez : como castigo por ser só
e por amar o som do mar nos caracóis,
tenha que andar a redimir meus alinhavos
como uma sombra: sem amores!
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