Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63113 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10354)
Crônicas (22576)
Discursos (3248)
Ensaios - (10635)
Erótico (13588)
Frases (51570)
Humor (20166)
Infantil (5581)
Infanto Juvenil (4926)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141246)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6342)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poema de Sexta à Noite -- 24/02/2007 - 01:10 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Poema de Sexta à Noite



Alinhavei numa seqüência as emoções

enrolando suas beiradas em canções:

como cantos solitários e pingentes

sem querer, atravessando corações.



Dei de cara com pessoas e projetos

-corações de projéteis e canhões.

Outros sim : doces e lânguidos amores

que no olhar derramam luz como favores.



Tanta gente e tantas dores. Sou alguma.

Não me furto à minha mesmice ou parecido,

nem sufoco pelo igual , pelo sentido.

Somos partes, somos uns. Somos amigos.



Mesmo próximos e amigos com vestígio

sinto assim a solidão no meu caminho.

Tão longínquo o sentimento do “contigo”.;

tão perfeito e dolorido quanto é vivo.



Agarrar todas as vozes e os olhares

como vasos que florescem nas varandas,

como almas, como luzes, como flores.;

alinhavo atravessando minhas dores.



Ou talvez : como castigo por ser só

e por amar o som do mar nos caracóis,

tenha que andar a redimir meus alinhavos

como uma sombra: sem amores!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 3Exibido 559 vezesFale com o autor