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Poesias-->Faço de conta -- 27/02/2007 - 01:50 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Faço de conta
Anunciarás como um anjo
que já perdemos as horas,
que terminou a existência
e que eu já posso ir embora.
Vou relutar como ave.
Vou recolher como infame
todas as armas e o sangue,
todas as coisas de outrora.
Quero deixar tua presença
como pedaço de vidro
que se enfiou entre os dentes.
Para jamais eu , perder-te.
Mesmo que brinque no estio
sabes que choro na noite.
Levas a faca que usaste.
Sabes que tu me mataste.
E como algo que agüenta
Compro revistas na banca,
Vou ao trabalho, almoço.
Faço de conta que volto!
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