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Poesias-->Ao(s) meu(s) (2) Amigo(s) Ausente(s) -- 28/02/2007 - 10:05 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Ao(s) meu(s)
(2) amigo(s) ausente(s)
Talvez as coisas feitas
ou pensadas,
como exército agressor-
ou como fadas,
abocanhem tua essência
e te apunhalem.
Ou talvez não lhes permitas,
porque doem,
porque querem tua alma
e te cutucam.
São soldados do passado
que criticam.
Eu reclamo meu espaço entre teus sonhos
mesmo alheia à tua vida e teus momentos.
Solicito teu instante entre essas coisas
e te peço que as esqueças, as apagues.
Quero ver o teu olhar brilhante e amplo
Como fado que renasce e te levanta.
Tantas coisas,
as bagagens, documentos,
os punhais do cotidiano:
maus momentos.
E os objetos com seus dentes
a morder
como fome que te rouba os sentimentos!
Meu amigo : jogue ao vento!
Repetindo como louca volto e digo :
Eu reclamo teu instante em teu terreno.
Se tiveres que nascer de novo
Nasças!
Não por nada como amor ou aconchego.
Por magia, isso sim.
Porque és inteiro!
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