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Poesias-->Alma Estrangeira -- 03/03/2007 - 13:25 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alma estrangeira



Quando a luz como invasora atinge a madrugada

e parece que as pessoas, todas juntas, compactúam

aí mesmo:

nessa absurda coordenada,

respiro o frio como gelo

(e o introduzo nas entranhas

que reclamam por você).



Não sei me dirigir às convenções, e descubro

que não quero compartir (dividir normas e ritos)

em horários agendados, parcelados, estressantes

que dividam o existir.



Num pequeno instante quieto,

como esfinge,

atenuo tua ausência.

Lá na rua o mundo arranca

entre essas marchas de motores

(esses monstros que circulam espalhando toda a pressa).



Sentimentos imigrantes

-que resgatam teu contorno-

e ameaçam invadir minhas fronteiras

- pelo mar ou mesmo em terra-

e eu aqui, feito mandante,

peço às forças

que vigiem e te prendam.

Que rotulem tua alma sem piedade,

e que a chamem de estrangeira.



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