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Poesias-->Brasília e eu : nossas almas desertas. -- 18/03/2007 - 02:06 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Este poeminha foi escrito na passagem de 2006 para 2007. Claro : em Brasília!
Brasília e eu : nossas almas desertas.
Luz agiganta : verde Brasilia.
Retas convivem alongando os braços
em meiofios emudecidos.
Emudecidos às vezes
conforme o olhar que os acompanha.
Pessoas divagam
levando na pele o deserto e os sóis
de anos e dias - como sina-
como estampas tatuadas.
Tudo parece ser nada
como se a alma pedisse, em trégua,
pausa - e olhasse o vazio.
Grandes espaços, grandes abismos...
Percorro seu verde infinito e respiro
testemunhando que existo e assino
(limite das minhas costelas).
Peço licença e assisto no céu pastel
teu granito.
Piso este chão e exacerbam
todas as dúvidas éstas, que tenho.
Cobram de mim meus silêncios
toda coerência que perco.
Junta-se azul com cimento, convivo-
e páiram as folhas ao vento.
Ar de deserto em setembro. Chuva em verão :
é janeiro!
Ando à procura de algo
como se fosse vital .
Não propriamente eu achá-lo,
mas deduzí-lo e matá-lo, mesmo sem nunca encontrar.
Talvez por isso ao que eu tenho
diga a cidade : "eu entendo"!
E como a mim e à tua alma
falta-lhe o mar ao deserto!
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