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Poesias-->A MENINA DA JANELA -- 25/04/2007 - 09:34 (Deborah Douglas) |
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A MENINA DA JANELA
Mais um dia começa
A criança não tem pressa
Mas as obrigações também ocorrem na infância
E para a rotina há que ter constância
Lá ia ela para a escola
Aprender, fazer provas sem cola
Com os colegas conversar
E os exercícios, em aula, treinar
Acabava a obrigação
Mas ainda restava a lição
Feito tudo que restringia
Não mais existia a agonia
Agora era só brincar
Já passou a hora de estudar
Os amigos começavam a aparecer
Nas brincadeiras de criança se perder
Bicicleta, bola, boneca
Queimada, pular corda, peteca
Tudo isso se fazia
Na tarde que rápido se ia
Já era anoitecer
Obediência havia de ter
Por ordem materna, então
Era hora de enfrentar a solidão
Em casa, sozinha, o que restava
Era a única coisa que consolava
Ficar na janela olhando
Toda a criançada brincando
Ficava a olhar esperando
Com mais um dia sonhando
Para poder estar com os amigos
E esquecer dos prantos contidos
Assim era a vida da menina
Obediente, mas ressentida
Por não ter a oportunidade
De agir de acordo com sua idade
Infância partida.
Deborah Douglas (pseudônimo Alma Collins)
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