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Poesias-->Rua Maria Antônia -- 27/04/2007 - 17:11 (Antonio Jurandir Pinoti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RUA MARIA ANTÔNIA







Por que te chamaram

Maria,

e ainda mais

Antônia,

quem sabe ao certo?

Se em memória de alguma castelã

(o que é provável)

ou de alguma deusa

(que muitas abrigas)

a mim pouco importa.

Como um sábio,

que não sou,

entendi a lei

que une os opostos

- o azul das coroas

e o vermelho do sangue.



Percebo que és o mundo.

Doce, perfumado e belo

como eu quero.

Sendo mulher

e Maria

em qualquer língua,

rígida ou ardente,

chamo-te e me respondes,

sussurro-te e me abraças,

acaricio-te e me abrigas.





Minha rua querida,

que de duas mortes me salvas:

Uma, lenta e cruel

- o coração de um monstro

que vicia e corrompe.;

outra, alheia e suave

- bosque de cruzes e mármore,

eterna consolação de epitáfios.



Maria Antônia

do Bar do Zé,

das poças de vômitos

e das lágrimas de remorso.

Não se sabe do quê.

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