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Poesias-->Poesia, imagem, música, movimento e VOCÊ... -- 06/05/2007 - 22:32 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










ffffff>MAINTENANT JE SAIS



Quand j étais gosse, haut comme trois pommes,

Je parlais bien fort pour être un homme,

Je disais: je sais, je sais, je sais, je sais...

C était le début, c était le printemps,

Mais quand j ai eu mes dix-huit ans

J ai dit: je sais, ça y est, cette fois je le sais.



Et aujourd hui, des jours, je me retourne

Je regarde la terre où j ai quand même fait les cent pas

Et je sais toujours pas comment elle tourne...



Vers vingt-cinq ans je savais tout:

L amour, les roses, la vie, les sous,

Bien, oui! L amour, j en avais fait tout le tour,

Mais heureusement, comme les copains,

J avais pas mangé tout mon pain...

Au milieu de ma vie j ai encore appris...



Ce que j ai appris ça tient en trois-quatre mots:

Le jour où quelqu un vous aime, il fait très beau...

Je peux pas mieux dire: il fait très beau...



C est encore ce qui m étonne dans la vie,

Moi qui suis à l automne de ma vie

On oublie tant de soirs de tristesse

Mais jamais un matin de tendresse...



Toute ma jeunesse j ai voulu dire: je sais!

Seulement plus je cherchais et puis moins je savais

Y a cinquante coups qui ont sonnés à l horloge

Je suis encore à ma fenêtre, je regarde et je m interroge:

Maintenant, je sais, je sais qu on ne sait jamais.



La vie, l amour, l argent, les amis et les roses

On ne sait jamais le bruit, ni la couleur des choses...

C est tout ce que je sais, mais ça je le sais!...



Philip Green - Jean-Loup Dabadie (1974)



AGORA EU SEI QUE JAMAIS SABEREI...



Quando era garoto e os cios consomem,

exprimindo-me grosso para ser um homem

dizia comigo: eu sei, eu sei, eu sei...

Assumindo meu ser, era então Primavera,

aos dezoito anos defronte à quimera

sonhava a dizer: eu sei, desta vez eu sei...



Ao correr dos dias a estender meus braços,

a olhar a terra ou a fazer cem passos,

ainda não sei porque é que ela roda...

Aos vinte-e-cinco anos eu sabia tudo,

o amor, as rosas, o sofrimento mudo,

oh, sim, ao amor eu dei uma volta toda ...



Felizmente firme entre meus amigos

consegui passar por todos os perigos

e ao meio da vida mais algo aprendi...

Resumo evidente em quatro palavras,

intensas doçuras, solidões amargas,

um pouco de tudo fruí e sofri...



Pelos crus do tempo em busca renhida

agora que entrei no Inverno da vida

teimo ainda dizer: eu sei, eu sei, eu sei,

por entre a tristeza das noites escuras

desejando amanhãs de amenas ternuras

quanto mais eu sei, sei que menos sei...



A vida, o amor, os amigos, as rosas,

a ilusão do dinheiro e a cor das coisas,

é tudo quanto sei, mas não sei se sei...

Os sessenta segundos, o logo mais logo

à janela de mim absorto interrogo:

ah, agora eu sei que jamais saberei !...



Jean-Loup Dabadie

António Torre da Guia


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