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Poesias-->De Manhã -- 10/05/2007 - 00:28 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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DE MANHÃ
Despertador de brinquedo,
este, que acaba a pilha...
De noite pára e eu durmo :
tudo parece mentira!
Hora, relógio, café,
Onde estou...cadê você?
Vou levar os meus sapatos, quem sabe calço no carro...
A chave, o pente, o asfalto : buzina, que lá vem gente!
Não me despistes o rumo- eu fico assim, assustada:
quero saber do meu ser
se ainda está bem centrado...
Como na máquina quente
-fritando a alma da gente-
vem calendário iminente
ditando o ponto e o instante.
Tem que ficar bem distante
de tudo aquilo que entendes...
Tenho que ver o dentista, também encher este tanque.
Preciso ver o cliente, chamar de amigo o insistente-
saber que rumo tem dado ao nosso almoço a menina,
comprar um vaso de flores, trocar o véu da cortina...
isto se fosse verdade...
Verdade é aquilo que anima,
tudo que à vida dá a rima...
Você ficou ao meu lado
enquanto a noite corria
e eu me detive na estrela
longe das diárias mentiras...
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