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Poesias-->Esperança -- 22/05/2007 - 10:39 (Alessandro Martins) |
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No acaso de letras caídas,
Surge um caso, nosso caso.
Insolúveis, porem, qual matrizes
Imperfeitas, equacionamos trinta
E tantos três numa dizima
Infinita e dialética:
Eu na busca, você ofusca.
Eu caneta, papel a cama,
Você cana e eu engano.
Qual de nós o sóbrio, quem era
A sombra na penumbra
Dos poemas que não surgem?
Eu busco você lusco-fusco,
Mas a noite nunca vem
E o dia nunca chega, o verso
Jamais versa e eu vice, você a
Imperatriz das folhas magnas.
Nosso caso acaso se completa
Um poema, um verso que seja.
Um amargo tinge a métrica,
A rima morre prematura e
Eu na busca, você ofusca.
Eu ninguém, jamais poeta,
Você amante, sempre palavra. |
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