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Poesias-->Perdão -- 22/05/2007 - 10:40 (Alessandro Martins) |
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Algo morno revira por entre
Cinzas esquecidas ao acaso de
Uma história comum entre as
As demais que vagam pelo mundo.
É a palavra em ressurreição...
Profanei sua essência quando
Tingi de letras a castidade das
Folhas brandas, procurando
O êxtase dos versos claros.
Maculei seu sagrado conjunto
Quando extirpei frases feitas
Procurando deitar poemas
Ao fundo de fôrmas de bolo.
Em formas fazias, em vão, quis
Desenhar o seu contexto imitando
Seus amantes, mas jamais eu
Poderia ser assim tão perfeito.
Sou apenas um acaso que escreve,
Um caso findo de quem compôs
Feroz quando reinava abonança.
Sou infiel no templo de suas vogais,
Consoante, talvez, com as horas
Que me cercam, com as honras se vão.
Quero tentar não mais misturar
A sintática que lhe faz melódica,
Numa tentativa desesperada de
Alcançar o seu perdão por
Um dia voltar a tingir de
Letras as folhas brancas com
Estes meus versos frios.
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