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Poesias-->ODE AO MEU CORPO -- 27/05/2007 - 08:50 (Deborah Douglas) |
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ODE AO MEU CORPO
Vendo tanta injustiça, me entreguei ao que não devia
Meu corpo
receptáculo de amor
utilizado pelo ódio de outros.
Como se eu fosse a mesa na qual bate o martelo do juíz.
Essa mesa vê sofrimento de muitos
Às vezes se resigna à vontade dos deuses,
outras vezes quer sentir amor através de seu peito.
Reage à palavras e sentimentos rudes.
Foi ensinado que também faz parte da criação.
Deixa de ser um simples receptáculo e reage com felicidade e aceitação quando o amor vem.
Pede e faz pedir em nome dos desafortunados.
A palavra sai macia e piedosa àqueles que o rodeiam,
Apesar dos pesares.
Anseia ver o amor vencer.
Envelhece sabendo que matéria também é energia condensada.
E `pede perdão por não poder ajudar mais a alma que nele está.
Energia sutil condensada: és importante para a morada da alma.
Vive enquanto te deixam viver!
Deborah Douglas (pseudônimo Alma Collins)
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