LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Chuvas -- 17/06/2007 - 07:01 (Leonel Mastandréa Sobrinho) |
|
|
| |
Chuva que cai, poeira que assenta, terra que umedece, grão que se plantou,
Fruto que se colherá, fome que saciará.
Te adoro chuva molhada, tu que regas e limpas terras, almas e corações.
Teu gotejar é uma sinfonia doce, harmoniosa.
Preenches meu vazio, me fazes companhia, não me sinto tão só.
Gostaria de captar teu barulho suave, ás vezes estrondoso,
Guardá-lo dentro de mim e, usá-lo quando me vir árido, infértil, pois tu
Chuva querida, és prenúncio de vida, fertilidade, abundância
Tuas gotas são carícias. Carícias que eu quis e não tive,
Me purificas, volto a ser criança, quero contigo bailar, me extasiar,
Colocar meu barquinho de papel e navegar em tuas águas, nele escrever
O nome amado, e tu, até tua porta levar.
Quando cessares, e o astro rei brilhar novamente, ainda restará por instantes tua pureza. Teu gotejar nas plantas me farão vibrar,
Como meu sol, como a luz, pois tu, chuva querida, és benção Divina, enviada para nos fazer...VIVER.
Leonel Mastandréa
|
|