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Poesias-->NÓS DOIS -- 24/06/2007 - 23:57 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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NÓS DOIS
Chegaste como surpresa
-irremediável prazer-
entre estas cópias de chave,
noite, cinemas e hotéis,
como se fóssemos livres e tudo fosse possível.
Sem ter que nada explicar
ou mesmo nada a pagar...
Sem ter as cercas estreitas
nem mundo que obedecer.
Plantamos flores e arbustos
belos e cheios de estrelas
como um desenho,
aquarelas!
Fizemos viagens à lua
e despistamos o tempo.
Num túnel deixei bagagem
(caso eu voltasse depois)
como se o mapa obrigasse:
trilha marcando o "talvez".
Entre as verdades e as camas
muita poesia encenei
porque eu queria teus olhos
e tinha tudo (eu achei!)
O tempo devolve as cópias
chaves, bagagens, papéis,
e coa teus sentimentos
para fazer um painel...
E ficas tu- fico eu.;
sem trilhos e sem estrelas
-cheios de normas e assuntos
com afazeres e coisas-
num mundo que obedecer...
Um vaso quebra e colado
não é o mesmo : isso eu sei!
Belo ditado que guardo
-não colei nada esta vez-.
Tenho estes cacos com flores.
Sou vaso novo,
outra vez!
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