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Poesias-->poema branco10 -- 30/06/2007 - 22:42 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1

E depois vém o sol,

marca os corpos, divide-os,

conta-os,

para a noite atingí-los

melhor, e despojá-los

de tudo que possuíam

e carregá-los suavemente

E depois vém o sol

marca os corpos, divide-os,

conta-os,

para a noite atingí-los

melhor e despojá-los

de tudo que possuíam

e carregá-los suavemente



Até que, um dia,

o sol não vém mais,

nem a noite vém,

e a gente vai



************

2

Pois tudo já foi escrito

Dizem-me os críticos

Mas nem tudo foi calado

Eu quero deixar

o meu calar triste,

engasgado,de lábios

apertados,

como uma reta

que descansa

na folha branca

Sem direção. Sem seta





**************

3

Ela disse

que havia quase morrido

Sentira como se fosse

uma urgência ruim

que não sabia explicar bem

E ela contava isto

para todos que encontrava:

" Eu quase morri de assim fosse"

E todos faziam de conta

que a escutavam consternados

com olhar doce...doce

E a vida fingida

sem pressa, tecia a farsa,

com mil faces,

vários anéis,

tíbios disfarces
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