Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63362 )
Cartas ( 21354)
Contos (13305)
Cordel (10362)
Crônicas (22581)
Discursos (3250)
Ensaios - (10727)
Erótico (13599)
Frases (51886)
Humor (20199)
Infantil (5633)
Infanto Juvenil (4974)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141355)
Redação (3366)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1969)
Textos Religiosos/Sermões (6374)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->poema branco 39 -- 08/07/2007 - 18:13 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Porque amei os corpos enfermos,

feios, abandonados, infelizes

Amei suas dores, manchas,

cicatrizes, fragilidades

Amei-os com fúria e desespero!



E nenhum poeta do mundo

Pasmem, nenhum!

Foi capaz de amá-los

como eu os amei



Todos amaram e amam os pobres, os miseráveis,

porque estes gritam, "servem",

"votam", fazem protesto,

quebram, matam, ferem



Mas nenhum poeta do mundo

cantou os doentes inválidos

que só doam o acre hálito, a febre,

a face pálida, a marcha solitária



Mas eu os amei...em silêncio

Amei-os .É meu destino!

Com um amor maior que eu mesma

Amor que eu não sabia que tinha

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui