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Poesias-->poema branco 51 -- 08/07/2007 - 18:24 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Sobre a polpa de meu dedos

o retalho de pele

demaiaaaado

Tão suave e fino

onde fremiam ventos

lânguidos e roucos

E eu tive a sensação

repentina

de que prêsa á minha mão

havia uma respiração

sem corpo



Percebi, então, a vontade

louca deste trapo

para retornar

para viver

para reunir

O trapo desejava

ser feliz



Imaginem, a coisa alguma

à beira do

nada mais havia para acontecer,

desejando...prazer !



Sobre a polpa de meus dedos

a sensação orgânica

de um minúsculo sexo

querendo curra



E, devolvê-lo,

fazer o quê?,

à ferida aberta



Aguardar a aceitação

A completa absorção

Até que o ser

vencesse o ornamento da cicatriz

e houvesse o esquecimento - o perdão!

A CURA



mdagraça ferraz

gracias a la vida



obs- É muito comum em feridas traumáticas, observarmos

a perda de substãncia.Este poema é dedicado

a todos os retalhos cutâneos, que voltaram para casa,

com furor vulcãnico





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