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Poesias-->A Graça do Amor -- 22/07/2007 - 21:39 (Maria Lidia D. S. Meireles) |
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A Graça do Amor
Desculpe-me amor, hoje estou inquieta
Pense que há dias não o vejo…
E, isso é demais para meu ardente
Desejo, esse que me persegue, que
Nunca se aquieta, e assim me leva
Sempre a buscar o paraíso de entre
Teus braços estar…
O inverno se mostra cálido, dourado
O vento suave não machuca e nem
Desmancha meus cabelos longos, que
Enlaçados em veludo negro esperam
As tuas mãos soltá-los, e deixá-los
Livres, ousados como véu ondulante
Serpenteando nossos corpos nús…
Compreenda amor, se me entrego a ti
Sem cerimônia, sem avisar, perguntar.
Descobri que a vida é breve, mas ao
Círculo de teu abraço se faz eternidade,
Debruçada em teu regaço nem mais sei
A minha idade, e a melodia de tua voz
Meu coração faz sentir…
Despertas em mim amor, o que tenho
De mais precioso, entende agora
A razão de buscar-te com sofreguidão?
Perdoa-me por querer-te tanto,
Contigo estarei até que se desfaça
Esse abraço, onde o tempo passa
E minha alma rejuvenesce…
Venha então e percorra o meu jardim
As flores que para ti plantei, todas
Encantam-se de tua presença…
Preencha-te de sua beleza, que só a
Ti pertence, deixa ficar teu corpo,
Vê, a graça do amor é breve, possua-a
A não perdê-la para sempre!
Lídia Meireles
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