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Poesias-->DARDOS DE OURO -- 23/07/2007 - 18:07 (Rose de Castro) |
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Na amargura da minh’alma
Chorei sem lágrimas
Um soco no estômago
Um baque de aflição
Um coro de descasos
Desfalece o meu coração
Sem consumação
Êta! Mundo miserável...
Homens sem compaixão
De impurezas cobrem-se
As nuvens de ozônio
Em camadas reluzem
Dardos de ouro
Até quando
Até sempre
Desde que me conheço
Por gente
Só tenho visto absurdo
O povo humilhado
Desnorteado
Querendo e acreditando
Num herói de verdade
Queda-se dominado
Brasil...
Tingimos com nosso amor
O teu escudo
E o que nos oferecem
É um funeral
Sem testemunho
Pra nossa dor
Brasil!!!
Estamos longe
do anil
Só me resta dizer
(Perdoem-me a palavra)
Vai pra Puta que o pariu!
Rose de Castro
A ‘POETA’
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