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Poesias-->Um convite -- 16/08/2007 - 16:20 (Leonardo Almeida Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não durmamos

Não, não nos deixemos inebriar pelo sono mal

Abramos os olhos para a noite escura e tudo enxergaremos

Vamos, sem medo, sem pressa, ofuscarmo-nos com toda a possibilidade

de sermos felizes e despertos e atentos,

pois a felicidade é, mesmo tristes, sabermos seus limites

seu alcance, seu fôlego e a dimensão de tudo isso.

Vem, eu te convido.



Há os felizes que dormem o sono dos mansos

e se embebedam com o vinho da auto-suficiência

escorregam feito caracóis, lentos e lúbricos, em torno de umbigos enormes.

Não os invejemos, mas lamentemos a formidável sorte.

desses ébrios estúpidos que confundem felicidade com facilidade



Acordemos todos e percebamos o quão tristes estamos – não somos! -

Quando a felicidade que temos é nossa apenas

Quando o sorriso que trazemos não se expande e, murcho, amarela na raiz

Quando o que nos faz vibrar não tange aqueles corações que seguem mudos

Quando a brisa que nos bafeja não refresca o corpo irmão

Quando os anjos que nos cantam olvidaram outros espíritos

Quando somos sós e sós e sós e não partilhamos o raro instante

e nos deixamos tentar pela linha reta dessa vida tortuosa e vária.



Não existe felicidade individual se estamos despertos

Mas tampouco é felicidade aquela que a noite do mal escuro alimenta e entorpece

Vamos, não tema, vem depressa...corre!

Não durmamos, pois o carro da história não espera e nem ampara os que dormem

E não te quero ver sumir no horizonte quando a felicidade apontar no sem-fim dos trilhos.

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