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Poesias-->INSTINTO -- 13/02/2001 - 00:37 (Daniel Fiúza Pequeno) |
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Instinto
Autor: Daniel Fiuza
05/08/1995
Quando te beijei no pescoço,
Quando afaguei os teus cabelos,
Murmurei ao teu ouvido,
Palavras obscenas.
Senti centelhas elétricas percorrem tua espinha.
Depois de te beijar na boca,
Minha língua num ritual frenético com a tua,
Trocavam informações químicas,
Numa composição aquosa.
Minhas mãos percorrendo tua pele macia e quente,
Em caricias táctil,
Mapeando a sensibilidade do teu corpo,
Tentando descobrir teus segredos epidérmicos.
Minha boca úmida, escalando teus seios lentamente,
Sorvendo teu calor e teus anseios,
Provocando-te estranhos sons guturais.
Tuas unhas como punhais enlouquecidos,
Traçam hieróglifos esquisitos em minhas costas,
Escrevendo numa linguagem erótica e rude,
Primitivos caracteres, numa sensualidade mágica.
Nossos corpos suados e embevecidos,
Totalmente em transe,
Estremecem numa dança selvagem.
O macho e a fêmea se fundem num só corpo,
Os fluídos se misturam com os sons,
Numa música de erotismo sensual.
O amor se transforma, se transporta, se renova,
Num prazer infinito,
A cada segundo, numa eternidade.
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