Usina de Letras
Usina de Letras
38 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63583 )
Cartas ( 21362)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22591)
Discursos (3250)
Ensaios - (10792)
Erótico (13604)
Frases (52043)
Humor (20215)
Infantil (5665)
Infanto Juvenil (5021)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141428)
Redação (3381)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1978)
Textos Religiosos/Sermões (6406)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O som do silêncio -- 12/09/2007 - 19:00 (Ana Mendonça) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Nada... Vazio assustador.

Não se vê crianças brincando,

não se percebe o dia acabando,

cenário de pura dor.



Vozerio faltante na ciranda imaginária,

brincadeiras de pula-pula, esconde-esconde.;

esconderam-se no nada,

no nada da mente originária.



Na mente de pessoas ausentes,

que em nome do progresso,

não buscou no retrocesso

modo de dar vida ao presente.



Não se vê a chuva caindo,

só poeira as narinas entupindo.

Não mais existe Papai-Noel,

mudou-se para o céu.



O alarido das crianças perdeu-se no nada,

no nada de um passado esmagador,

cruento, violento, ensurdecedor.

Passado, que hoje, apresenta horror.



Hoje resta o silêncio,

Silêncio barulhento, enganador.

Silêncio do vento estridente,

que dá arrepios, que mostra desamor.



Cadê o som do silêncio das matas?

Nele se ouvia pássaros cantando,

nele se percebia vidas se formando,

nele se tinha esperança reinando.



Hoje, futuro esmagador,

mostra o som que o silêncio tem,

mostra a voz,

vozerio de ninguém!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui