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Poesias-->Do amor que tem fome -- 17/09/2007 - 23:24 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amar parece ter um quê de vazio.

Você mergulha no sol da tarde,

Tão quente e seco o tempo.

- o amor seria uma chuva em agosto?



Seria amor esse ar rarefeito,

Ansiando pela gota fresca?



Ou a chegada exata da tempestade,

Lavando os telhados,

Rasgando as narinas,

O cheiro insuportavelmente

Prazeroso da terra molhada?



Amar talvez seja

Mais o desejo que o gozo,

Mais a vazante que a cheia.

- eterna fogueira crepitando

Na roda do tempo.



Conheço o amor

Das ruas cheias de olhos

Que sonham.

De mãos eternamente

Ocupadas, estendidas

Para o momento rápido

Da falsa cerimônia

Da comunhão dos seres humanos.



Conheço o amor que não se realiza

Pela absoluta brutalidade do cotidiano.



Conheço esse amor que tem fome.

Espraiado nas terras secas.

Nas cercas todas.

Nos canaviais fumegantes.



Ai, amor que dói e sonha...





Para Diolinda e Rainha

Brasília, 17 de setembro de 2007















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