Usina de Letras
Usina de Letras
154 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62742 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22561)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51128)
Humor (20112)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141061)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6293)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->MORFEMA PRESO -- 23/09/2007 - 17:52 (Rose de Castro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



A solidão me corrói

E a noite cai

Está tudo repleto de advérbios

E adjetivos

No dicionário mudo



Não me detenho ao verbo

Prosto-me

Perante o coração

O sufixo imita a razão:

Mente

Dominadamente

Dominada a mente

Que não entende

Porque o coração sente

E as mãos: tremem



O coração ressente

Em sensação presente

Inspiro profundamente

Não há palavra que agüente

Não há lágrimas ardentes

Sem classificação

Que se apresente



Sem deleite

Fatidicamente

Volto ao final



Apenas um desejo

Que se unam adjetivo e advérbio

Sufixo e prefixo

Que nada...

Tudo fica rasgado

No véu das palavras

De-form-ado



Conformado

O morfema fica preso

Desalento

Meu final...



Rose de Castro

A ‘POETA’




Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui