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Poesias-->AS COISAS -- 29/09/2007 - 16:25 (Rudolph de Almeida) |
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AS COISAS
De cada um o destino
É folha de papel almaço
As palavras nós escrevemos
As linhas não
As coisas são como são.
Da estrada a escolha é nossa
Os buracos e as pedras não
A chuva que encharca ou o sol que racha
Independem de intenção
As coisas são como são.
Do labirinto se sai sem quebrar as paredes
Fixos os obstáculos estão
Não esperemos mudar a realidade
Apenas façamos a adequada opção
As coisas são como são.
Do determinismo não sou adepto
É ao livre-arbítrio que estendo a mão
Mas toda a liberdade é condicionada
Ao contexto de sua inserção
São assim as coisas, pois não?
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