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Poesias-->SUBJETIVANDO a insignificância -- 07/10/2007 - 22:00 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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SUBJETIVANDO a insignificância
Passeio nos caminhos objetais
achando que é possível ser sujeito.
De curtas conjeturas e contextos
no mundo destas coisas tão concretas
refiro-me a meu ser como uma parte.
Procuro os subterfúgios do universo
sabendo que pertenço a seus domínios:
assim como as formigas e as estrelas
detenho um pouco ardente deste alento.
(Talvez quando nasci ninguém lembrava
que tantos outros muitos já nasciam,
e todas as miradas na família
cantavam minha anônima importância.
Em tantos sentimentos e costumes
gerava-se uma história como tantas).
A vida tem um mundo de reflexos:
pagamos pelo espelho que nos deram.
Incautos: tão sem par- mas semelhantes...
As flores da sacada estão abertas
e dizem que precisam-se pessoas
- aquelas que as admirem e as perdoem
por não viver na terra para sempre-.
Eu roubo com meus olhos seus aromas
tentando recolher o que me alerta...
Aquilo que me diz que estou desperta
e parte como sou, ser parte inteira.
O mundo dos objetos nem se importa:
Sujeito, eu transito feito gente.
E assim (significando quase tudo)
eu tenho um formigueiro e mil estrelas!
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