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Poesias-->Doa-se um Coração -- 17/10/2007 - 11:37 (Maria Lidia D. S. Meireles) |
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Doa-se um Coração
Com as mãos da doçura
Rasguei meu peito
Apertado, e lá
Busquei com firmeza,
Um coração magoado.
De há muito solitário
Abatido e sem cuidado,
Ao ver a luz, pulsou
De alegria em sentir
Outra vez sua liberdade.
Sorria ainda desajeitado
A cantar o luto visceral
Pelo tempo de sombra com
Alma adormecida,
A tecer rendas da ilusão.
Sedento de vida e sonhos
Abre-se tal uma flor, vem
Sem mais medo do tempo
Nem do corte dos ventos,
A desabrochar para o amor.
Acalme-se coração meu,
Deixe que o novo dia traga
Tudo que é seu, dê a esse
Corpo o gozo de cada dia
E toda paixão sem agonia!
Lídia Meireles
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