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Poesias-->SEDE DE DEUS -- 23/10/2007 - 17:03 (Francisco Miguel de Moura) |
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SEDE DE DEUS
“Embriagado de Deus, perdi-me. Embriagado”
Paulo Nunes Batista
É com a sede de Deus que continuo amando,
e em busca do perdido. E nunca vou achá-lo
se não for através das artes... Como e quando?
E se não conseguir, morrer de fome e entalo.
Não sei se um dia, em Deus, pensei com mais regalo,
com a esperança e a fé de que ando precisando,
alguém que, pelo amor, fizesse tanto abalo,
exceto minha mãe, que deve estar clamando...
Desde essa consciência amei a vida humana,
Pensando que matasse a sede que me engana,
sem saber que sou dela um filho simplesmente.
E que quem me criou – e a tudo – é que faz jus
ao título de artista, e acende a Fé e a Luz
que mostre e entregue a Água que me dessedente.
Francisco Miguel de Moura
Teresina, Piauí, 23 de outubro de 2007.
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