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Poesias-->O AMOR -- 24/10/2007 - 11:25 (Joel Pereira de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O amor é um impulso

é uma causa desmotivada e incompreensível

é o lançamento de um míssil em céu despoluído

é a bala perdida que acha o coração de um {imbecil.

O amor teima em ser sábio

diz que é virtude

enuvia a verdade

se nutre da vaidade

vai aos glaciares

finge-se jovial,

desmascara o desejo

consome o desespero

corre pelos labirintos

se oculta nas dobras da criatividade

deturpando a liberdade.



O amor aborrece aos decididos

causda insônia aos intelectuais

pra driblar os experts

ele causa estardalhaço

se mascara da bondade

queima, inflama

desequilibra na partida

faz a vinda ser a ida

infla e ameaça a ternura

cria um término sem final

é egoísta, egocêntrico

sorrateiro, visceral.



É tirano, corrosivo

incompleto

mediano

é lascivo, pornográfico

fétido e leviano.

O amor é intruso

corajoso, temeroso

intrépido, impiedoso

faz o espírito onipotente

pode explicitar na mente

conjurar o inocente

acolher o indecente

repelir o transigente,

o amor ensandece

pode até enobrecer

poluir e corromper

curar e deixar doer

acolher e espantar

doer sem deixar curar

o amor é que endoidece

faz crescer, tomar poder

falar e esclarecer

emudecer e expressar.



O mesmo amor que translada

por águas turvas e revoltas

pode muito remeter

aos porões da caridade

Ser covarde, sujo e inerte

causar furor e ansiedade.



JOEL DE SÁ

24/10/2007.
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