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Poesias-->Máscara -- 29/10/2007 - 17:02 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




MÁSCARA







Nem mais a via, ao passar

lento das horas que ontem

diziam ser o que jamais

imaginaria incerto

neste futuro incesto

e ambivalente!



Parou diante de si

uma pessoa estranhamente

pura. Vestida de cor escura

transitava facilmente

malgrado o movimento intenso

de desconhecidos semblantes.



Imaginou visionária revelação

dos anseios guardados a sete-chaves

embora à flor-da-pele

Enxugou suor ácido na ponta da gravata

amarela

Despediu-se apressado...



Presa em outdoor novinho em folha

uma mulher de pernas longas

zombava de sua solidão.

Amargou-lhe dita provocação e

sem têmporas, já há muito,

ateou fogo àquela imagem.



No crepitar das chamas no viço da fumaça

o incendiário uxoricida

libertou-se da mais triste escravidão

Voltou contente à antiga casa

água corrente em bacia rasa

lava e guarda pó negro de sua face.
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