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Poesias-->Havia uma Tarde -- 02/11/2007 - 11:55 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Havia uma Tarde
Um céu cor de rosa e vestígio
assinalou a doçura do tempo,
e recobrando o sentido do céu,
espalhou-se.
Nos tetos de casas qual peças
estendeu-se o dominó:
uma cor arriscando o matiz
e algodão com sinais de carmim...
A igreja : com ares barrocos,
parece ter sonhos divinos
e alerta em seu canto de sinos
ignora as mundanas buzinas.
Alinha seus picos passados
fazendo um sinal para o céu.
E toca as baladas serenas
que os carros apagam sem dó.
A luz se resolve sem prece
dizendo que vai para o além
e a noite, vestida de atraso,
desponta ocupando o espaço.
Pessoas recolhem seus corpos
deixando de lado seus sonhos.
Quem sabe? Levando com elas
qual luz, que retorna depois... |
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