LEGENDAS |
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Poesias-->1007 -- 04/11/2007 - 18:49 (maria da graça ferraz) |
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Porque, amor, as janelas
morreram no dia 366,
de um ano bissexto,
conforme marcado
à página 99
do meu livro de cabeceira
Estou quieta. Fria.
À beira .
Cercada pelas sombras
afáveis, entre as coisas do tempo.
E ainda assim,algo reluta, insiste, abre-se
Na negra tela do computador
meus poemas germinam em quase silêncio -
gêmeos de minhas várias partes,
irmãos dos homens, siameses, encantos
Sinto minhas vozes embrionárias
crescendo, gritando que "amam"
como eu já não posso mais!
E onde existiriam raízes
crescem sinos..seios...
coisas que balançam e chamam!
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