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Poesias-->ANGÚSTIA DO TEMPO -- 12/11/2007 - 23:35 (Francisco Miguel de Moura) |
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ANGÚSTIA DO TEMPO
Francisco Miguel de Moura*
Outrora eu tive angústias tão exasperantes
Como não crer em Deus, não querer o futuro.
Hoje, disto curado, inda mal me seguro,
Sem ter nem encontrar certezas fascinantes.
E em vão curo as feridas dum velho viajante
De todo resolvido a alçar alguma sobra
Sem voltar-se ao espírito, e tal qual uma dobra,
enfim, as dúvidas vencer em cada instante.
Perante a humanidade igual a mim, sem fé,
Menti ser diferente , e me fazendo até
Acreditar que bem mostrava novo exemplo.
Hoje, o saber humano eu sei é um granito
De areia, e ouço então da minha luta um grito
Do meu perdido tempo em Templo que contemplo.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina-PI
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