LEGENDAS |
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Poesias-->Chuvarada -- 15/11/2007 - 17:35 (Maria Lidia D. S. Meireles) |
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Chuvarada
E continuo
A ouvir
Os pingos
Dessa chuva.
Caem silenciosos
Decididos, incisivos
E calam no meu peito
Como lágrimas... de
Espanto, de alívio,
Refrescantes, tanto
Quanto cachoeira
De espuma branca.
Benfazejas gotas
De cristal sereno
A me lavar a alma
A me escorrer o pranto!
E eu nunca
Poderia imaginar
Que verter assim
Meu sangue
Pudesse ser
Contente...
Pois sim,
Descubro agora, que
Transbordar amor é
Alegrar a dor!
Lídia Meireles
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