Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63179 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10662)
Erótico (13589)
Frases (51670)
Humor (20171)
Infantil (5592)
Infanto Juvenil (4936)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141282)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6352)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->EREMITA -- 10/12/2007 - 20:33 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O EREMITA















Requiem aeternam dona eis.

Antes que me seja entoado o hino fúnebre careço de paz e silêncio, saibam vocês.

Hoje, recolhi-me mais cedo do que costumo,eis que o corpo ferve à maldita eterna febre.

Lanço olhares de mal agouro ao espelho hirto quando me vejo, nu de alma e corpo.

Urro o desespero de sempre quando a imagem fito e enxergo-me tal qual homem já morto.

Rogo a Deus - então é o que me sobra,orações aprendidas na antiga infância.

Verbos soltos pedindo à Divina Obra o milagre de volver a ser criança.

Cansado, fecho os olhos marejados e ensaio o expirar dos moribundos, mas não morro e dessa insistente e conhecida sobrevida de ninguém

uma inquietação, senão cansaço, me irrita, (pois...)

impossibilitado de morrer a própria vida, teimosamente sou eu meu eremita.

[Oh! Por favor, comecem logo o réquiem...]
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui