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Poesias-->Mensagem para este tempo... -- 19/12/2007 - 23:56 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Para longe, muito longe, algures onde o paradoxo da inteligência se dilui...



Presumo que o meu silêncio tenha som,

silêncio que não é pergunta nem resposta,

tal como entre ciprestes esguios

a memória emana e repousa tranquíla...



Abdiquei das intimidades sempre reveladas

e já não suporto os encavernamentos da vida

ainda que a céu aberto meu corpo andasse

com a alma de rastos, triste, enclausurada...



Não me sinto bem a rir sem vontade,

não me apraz chorar em público a fingir,

não quero sentir-me algemado e agrilhetado

entre o decurso das palavras e dos gestos...



Almejo o ser das crianças, dos cães, dos gatos,

dos pássaros subtis que voam e revoam

levando meus olhos para o meio das folhas

onde os répteis ascendem e descendem...



O desejo de não-ser e de não-estar

suaviza-me os sentimentos à flor da pele,

invade-me de unguentos fraternos,

ermitão à vista de alguém ou de ninguém...



Entretanto, bato-te palmas, muitas palmas,

palmas de mãos limpas e braços abertos,

coloridos confetis do meu coração

para que mais e sempre tenhas esperança.



Dezembro - TdG
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