Usina de Letras
Usina de Letras
81 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62848 )
Cartas ( 21345)
Contos (13290)
Cordel (10349)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10544)
Erótico (13586)
Frases (51242)
Humor (20120)
Infantil (5547)
Infanto Juvenil (4876)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141110)
Redação (3343)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6308)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->PHANTASMA -- 21/12/2007 - 17:41 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Sentia-me ansioso e aflito

diante do amanhã, ainda oculto,

a se revelar nas páginas escandalosas do folhetim,

que, de manhã, tal qual um vulto,

meu fantasma, morto e hirto,

decifraria.



Sentia-me fraco e alheio

diante das coisas da vida,

que se mostram despudoradas demais

tanto aos preguiçosos, como aos da lida,

e meu fantasma, morto e feio,

as enxergaria.



Sentia-me seco e avaro

diante do meu próprio espelho,

trincado em gotas de choro,

por lágrimas de tom vermelho,

que meu fantasma, cruel e amaro,

derramaria.



(Agora) Sinto-me só e sofrido,

diante da lembrança inclemente:

desperdiçamos beijos renhidos ao pálio de promessas vãs,

mas o adeus era premente

e meu fantasma, passado e decidido,

jamais voltará!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui