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Poesias-->DEGENERESCÊNCIA SEM AUTOPIEDADE -- 28/12/2007 - 19:27 (João Ferreira) |
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DEGENERESCÊNCIA SEM AUTOPIEDADE
Juan de la Ville
Porto, dezembro de 2006
Nascidos
E crescidos no topo e no esplendor da vida
Deambulam agora como cemitérios ambulantes
Antecipados
Já sem vida
Drogados
Decadentes
Degenerescentes
Vazios e silenciosos
Deprimidos
Gastos
E abandonados
Tentando esconder a vergonha do rosto cadavérico falso
Com óculos escuros
Eles são agora os grandes velhos
E a sombra que cobre
As cinzas do abismo de sua juventude
Arrastados para uma vida marginal
Sem glória e sem brilho
Autodejectados como lixo social
Para os cantos obscuros e imundos da cidade.
Juan de la Ville
Porto, dezembro de 2006
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