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Poesias-->Língua Portuguesa -- 29/12/2007 - 15:11 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já te dei as minhas asas

E também as minhas tetas

Por acaso te esqueces

Que já nos encontramos antes

Quando éramos infantes

No mundo encantado das letras?



Já nos encontramos - dizem as letras.

No jardim da infância e primário

Tu eras ainda um menino

Que com grande fascínio

Brincavas de encontra-me

Nas páginas do dicionário



Não me deixes, meu poeta

Pois agora, já maduro

Sejas tu o meu profeta

Meu poeta visionário

A libertar-me do escuro

Das páginas do dicionário.



Quando o saber ficar pronto

Nada no mundo o consome

Porque a maior riqueza

Não pode ter outro nome

Que fome sedenta de letras

E letras sedentas de fome



Dá-me asas pra voar

Tal como a passarada

Que em bando e revoada

Alça seu vôo na aurora

Sejas tu pra mim agora

Sejam tuas as minhas asas



Tu serás as minhas asas

E eu serei o teu ninho

Eu te dou a bruta mina

E tu me dás polida estela

Ó Língua Portuguesa

Que entre o cascalho vela
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