Usina de Letras
Usina de Letras
87 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62848 )
Cartas ( 21345)
Contos (13290)
Cordel (10349)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10544)
Erótico (13586)
Frases (51242)
Humor (20120)
Infantil (5547)
Infanto Juvenil (4876)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141110)
Redação (3343)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6308)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->PELO COPO -- 11/01/2008 - 14:54 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O copo era de vidro

Barato.

Pelo copo, de vidro barato,

Via-se o corpo, no chão, deitado.



Morreu, faz pouco.

Talvez ainda nem o saiba

E passará muito sem saber

Foi morto às pressas, sem aviso prévio, sem chances de se defender.



Perguntaram o nome

No bar ninguém sabia

Mas mostrarem grande intimidade

Com o que restou de sua vida.



Uns diziam: são dois tiros.

Um de longe, outro à queima-roupa.

O primeiro foi que matou

O outro, excesso de zelo matador.



Uma mulher achou-lhe bonito

Disse que o sangue era bom, forte

e vermelho demais

Para alguém que tivesse morrido.



Para mim, atrapalhou-me a noite

A cozinha fechou, a polícia, como sempre,

Demorou.

Na manhã seguinte, reconheci o cadáver

preto-e-branco no jornal.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui