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Poesias-->BÊBADO -- 11/01/2008 - 19:12 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) |
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Bebeu menos do que devia
ao dono de seu destino.
Pagou, mesmo assim,
a conta minúscula
às sua posses.
Riu de todos e de si mesmo
diante de ninguém,
pois estava só,
no meio da turba,
ensandecida!
Comprou remédios para amanhã,
mesmo sem precisar.
Pediu táxi.
Andou a pé.
Perdeu-se.
Chegou na casa, alheia.
Conseguiu entrar,
Na casa, repleta de bêbados,
riram dele.
Então, bebeu o resto que havia
de sua solidão.
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