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Poesias-->QUIETUDE -- 03/02/2008 - 13:40 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


QUIETUDE



Esta quietude da rua

assustadora e amiga:

não se assemelha a si mesma

nem acostuma consigo.



Eu aprimoro uma calma

como se achasse uma praia

para contar esses barcos

fotografando seus rumos.



“Barcos – pessoa” que passam

atravessando a calçada

sempre levando mistérios

que finalmente naufragam...



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