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Poesias-->LÚCIA HELENA -- 13/02/2008 - 18:11 (Jeovah de Moura Nunes) |
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LÚCIA HELENA
Jogaram fora seu balde
De sonhos, naquele acidente,
Onde seu marido debalde
Lutou pela vida docemente.
Lúcia Helena quase morreu.
Entrou em coma e a paralisia
Muscular seu corpo contorceu
Durante quatrocentos dias.
A pequena Lígia, sua filha,
Por milagre ilesa escapou.
Pouco antes havia retirado a filha
Da cadeirinha que se despedaçou.
O impacto ocorreu violentamente
E foi causado por esta feia
Juventude insensível e demente,
Desprezando a vida alheia;
Imiscuindo-se com a vida
Dos outros e usando a sorte
De ter um carro de corrida,
Como instrumento de morte.
A vida de jovens assim
É um sortilégio,
Enquanto para outros: o fim
De seus privilégios.
Em quatro anos Lúcia Helena
Mudou todo o seu destino.
O cenário mudou a cena,
Atingida por um cretino.
Lúcia Helena da vida não desertou,
Em nome de sua pequenina,
Busca a felicidade que encontrou
No sorriso esperançoso da menina.
16.03.95
(do livro: ÉS MULHER" - publicado em 1996) |
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