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Poesias-->P E N S A M E N T O -- 14/02/2008 - 19:20 (Jeovah de Moura Nunes) |
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PENSAMENTO
Nesta noite inquieta,
Distante de todos, do mundo,
Num delírio de poeta,
Fecho-me em meu próprio mundo.
Querendo na simplicidade
De um ser que nada é,
Construir um pouco de felicidade,
Tendo no peito uma fé,
Que nunca mais soube deixar-me.
Ah! Como a ingenuidade
De um ente amoroso faz penar!
Onde foi que aprendi a ter fé,
Se ela já de nada adianta?
Sei que outrora me ajudou até;
Porém, hoje o único que a canta,
O faz desiludidamente,
Sabendo ser apenas a liberdade,
A liberdade ela, somente,
É a razão de minha felicidade.
Esta felicidade cantada
Não perece em meu coração,
Sempre em vivida seresta.
Foi cantada pela ilusão
Jovem e triste, mas... Em festa!
Pela liberdade! Ah! Liberdade!
Perder-te não quero!
Apesar dos revezes,
Sei que a ninguém espero.
Nem mais por ELA imploro,
ELA, a quem fiz rainha.
Eis que possuo a liberdade.
Os grilhões das dores foram rompidos
Por uma outra felicidade.
Não quero mais recordar
Quão puro é o amor verdadeiro.
Não quero mais relembrar!
Não quero mais pensar
Nesse amor e NELA que foi
Entre todos o primeiro,
Mas, que um dia se foi
E deixou de ser verdadeiro.
13.maio.1968
(do livro: "ÉS MULHER" - publicado em 1996)
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